A Primeira Grande Guerra trouxe tremendas mudanças para todo o mundo, nas mais diversas áreas. No final, o conflito foi testemunha dos últimos suspiros de grandes impérios, grandes barbas e grandes bigodes.

Bigodes da Primeira Guerra - Czar Nicolau e Rei George

O canal The Great War foi criado com a meta de apresentar a história da Primeira Guerra Mundial, semana a semana, replicando a duração do conflito. Um projeto ambicioso e nada simples, mas, felizmente, um grande sucesso. Em meio a episódios sérios e didáticos, há alguns mais leves, contando curiosidades e amenidades sobre a época. Em um dos mais recentes, o apresentador Indy Neidell, em tom bem humorado, elencou os dez melhores bigodes da Primeira Guerra, na sua opinião.

Dentre as curiosidades citadas no episódio está a obrigatoriedade do uso de bigodes pelo exército britânico, que, em seu regulamento, ditava algo como:

“Os cabelos deverão ser mantidos curtos. O queixo e a região inferior ao lábio deverão ser raspados, mas não a região acima do lábio”.

A regra vingou até 1916 e um dos motivos para o fim da obrigação foi o de que o bigode atrapalhava o uso das máscaras de gás, colocando em risco os soldados britânicos. Reza a lenda que o jovem Adolf Hitler raspou as laterais do seu bigodão após quase morrer envenenado nas trincheiras da Primeira Guerra, quando sua máscara não fechou corretamente graças aos pelos do mustache.

Assista o episódio a seguir que, mesmo sem legendas, vale pelas imagens. E se você curte história, faça-se um favor e confira os excelentes episódios do canal The Great War — onde não faltam barbas nem bigodes.

 

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